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Vinho Magazine

Enoturismo

Atualizado: 31 de ago. de 2022

As vinícolas brasileiras investem cada vez mais no enoturismo, e o turista apaixonado por vinhos tem opções em todo o Brasil


Por: Maria Edicy Moreira


Grupo de turistas pisa uvas na casa Cristofoli Vinhos de Família, em Bento Gonçalves, RS

Tão importante para as vinícolas quanto o vinho que produzem é o enoturismo, que está sendo descoberto por produtores de diversas partes do país como Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, São Joaquim, em Santa Catarina e São Roque, em São Paulo. Nessas regiões essa experiência está consolidada.

Rodrigo Parisotto, Secretário de Turismo de Bento Gonçalves, RS

A visita dos consumidores às vinícolas é o melhor e mais poderoso instrumento de marketing. Depois de conhecer os vinhedos e, muitas vezes participar da colheita da uva, ir à cantina ver como o vinho é produzido, conhecer as pessoas que estão por trás desse processo e ainda participar de degustações e refeições harmonizadas, o consumidor nunca será o mesmo. Ele se transformará não só em um consumidor assíduo dos vinhos das vinícolas que visitou, mas também no maior propagandista dos vinhos dessas casas. Não há melhor propaganda do que a “boca-a-boca”. É por isso que as vinícolas investem cada vez mais na conquista dos turistas apreciadores experientes de vinhos e das pessoas interessadas em conhecer e fazer parte do mundo mágico de Baco.

Para fazer com que o consumidor permaneça cada vez mais em suas propriedades, as vinícolas estão diversificando seus programas de enoturismo. O visitante pode participar de piqueniques, sunsets (apreciação do pôr-do-sol), bebericando os vinhos da casa, bar em pleno vinhedo, passeios com história, trilhas e muitas outras atividades.

O secretário de Turismo de Bento Gonçalves, Rodrigo Parisotto, recorre aos números de anos anteriores à pandemia. Segundo ele, as vinícolas receberam em 2019, 1,7 milhão de visitantes; em 2020, 830 mil visitantes e, em 2021, até outubro, 797 mil visitantes.

Parisotto diz não ter números exatos do quanto as visitas dos turistas às vinícolas contribuem para a venda de vinhos e para a fixação de suas marcas, mas uma coisa é certa: quanto mais visitantes a cidade recebe, mais aumenta o consumo dos vinhos da região.

“Quando o turista conhece a vinícola, sua história e os proprietários, passa a apreciar o vinho de outra maneira e, consequentemente, a consumi-lo rotineiramente em casa. O enoturismo cria entre o visitante e a vinícola um vínculo muito forte que, além de torná-lo consumidor assíduo, faz com que ele queira retornar à vinícola para repetir a experiência”.

Segundo o secretário de turismo, mais de 35% dos visitantes de Bento Gonçalves são pessoas que voltam mais de uma vez e essa experiência gera fortalecimento da marca turística da cidade, garantindo importante posição como um dos principais destinos turísticos do Brasil

“Bento Gonçalves atrai também um número crescente de investidores, que estão instalando ou pretendem instalar negócios no município, relacionados ao turismo. Dessa forma a tendência é a cidade seguir ampliando os atrativos relacionados ao tema, melhorando seu desenvolvimento, a qualidade de vida de seus habitantes e a recepção dos visitantes”. Onde encontrar:

www.bentogoncalves.atende.net/cidadao


VINÍCOLA SALTON

Luciana Salton

Com sede no Vale do Rio das Antas, Distrito de Tuiuty, Bento Gonçalves, RS, a Salton também aposta no enoturismo como fonte lucrativa de negócios.

Luciana Salton, diretora executiva da vinícola, ressalta que a Família Salton chegou aos 111 anos em 2021 consolidando- -se como líder na venda de espumantes no Brasil. “Atualmente a cada 10 espumantes abertos no Brasil, quatro são da Salton (Fonte Nielsen 2020).

A diretora executiva vê o enoturismo nessa equação de crescimento da venda de espumantes e de outros vinhos como algo muito estratégico, pois foca no encantamento dos consumidores por intermédio da imersão no mundo do vinho. “É a melhor forma de apresentarmos a relação de cuidado que reflete na qualidade de nossos produtos, criando memórias positivas por meio de experiências na vinícola que irão refletir na decisão do consumidor”.

A Salton acredita tanto no enoturismo na Serra Gaúcha que, antes de criar uma estrutura para receber os turistas em sua nova fronteira vitivinícola, em Santana do Livramento, RS, região que ainda não tem tradição nesse segmento, está preparando próximo à sua sede um novo empreendimento enoturístico. A novidade fica no roteiro do distrito Caminhos de Pedra, em Bento Gonçalves.

“Inspirado na Casa di Pasto, que deu origem à Vinícola Salton no final do século XIX, o novo espaço, já em construção, foi projetado com foco em experiências enogastronômicas com os principais rótulos e edições limitadas da marca. A ideia é envolver os visitantes em uma verdadeira imersão no universo dos espumantes e vinhos”, explica Luciana Salton. Atualmente a vinícola oferece em sua sede duas modalidades de recepção dos turistas: o Tour Intenso e o Tour Gerações.


Adega da vinícola em Bento Gonçalves, RS

O primeiro passeia pela ala histórica da vinícola, pelos tanques de produção, pelos vinhedos, pelas caves subterrâneas entre outros. E, obviamente, tem uma degustação ao final do passeio, com dois vinhos e dois espumantes.

O Tour Gerações inicia e termina na área externa da vinícola. Vai dos vinhedos à fachada, nos jardins da vinícola, diante do relógio solar. Ao começar, portas adentro, o passado é revivido entre a Galeria dos 100 anos e a Ala Histórica. A modernidade se manifesta na estrutura tecnológica dos processos de produção que podem ser vistos a partir de passarelas aéreas.

Nas caves, o encantamento começa diante das bordalesas, ambiente de descanso e amadurecimento de vinhos especiais, culminando nos labirintos subterrâneos, na Cave da Evolução. Ao final do trajeto, é servida a degustação harmonizada orientada, com cinco rótulos premium, alguns de edição limitada. O ambiente é uma sala secreta, cheia de charme e simbolismo. O Tour Gerações ocorre exclusivamente mediante agendamento prévio e com limite máximo de seis pessoas

As atividades de enoturismo da Salton chegaram a ser interrompidas por completo pela pandemia e, em 2021 começaram a ser retomadas, seguindo protocolos oficiais. “Entendemos que a retomada das atividades do enoturismo, importante setor cultural e econômico na Serra Gaúcha, precisa ser responsável, priorizando a saúde tanto dos visitantes quanto das equipes de atendimento”, afirma Luciana.


Onde encontrar:

Vinícola Salton: www.salton.com.br


CRISTOFOLI

Bruna Cristofoli, diretora da vinícola de sua família.

história da vinícola, com sede na região de Faria Lemos, Bento Gonçalves, começou há mais de 130 anos, quando Angelo Cristofoli e sua esposa, Maria Dalla Senta, vieram da Itália e se instalaram no Rio Grande do Sul, sonhando com uma vida mais próspera.

Hoje, sob o comando da jovem Bruna Cristofoli, enóloga e diretora administrativa, a família de vitivinicultores tem no enoturismo ganhos significativos. “O enoturismo é muito importante para o crescimento da nossa vinícola. Foi o jeito inteligente que encontramos para atrair as pessoas para nosso lugar e hoje representa no mínimo 50% do faturamento, em alguns meses até mais”, afirma Bruna.

A vinícola oferece aos visitantes diversas atividades, como o almoço harmonizado ao ar livre, uma das atividades mais procuradas. Outra opção é a experiência Edredom nos parreirais, que oferece recepção na loja de vinhos com degustação orientada dos vinhos e espumantes escolhidos para beber durante a permanência no vinhedo. A bebida vai acompanhada de tábua de frios e outras comidinhas.

O Tour Vinho e Paisagem é um passeio lúdico que mistura momentos de contemplação da paisagem com histórias sobre a saga dos imigrantes oriundos da Itália, que criaram com seus vinhedos um mosaico de cores nas encostas do Rio das Antas.


Onde encontrar:

Cristofoli:

www.vinhoscristofoli.com.br


SÃO JOAQUIM

Outro município que cresce e se fortalece por causa dos turistas que vão em busca das vinícolas é São Joaquim, na Serra Catarinense. De acordo com a secretária de Turismo, Indústria e Comércio, Adriana Cechinel Schlichting de Martin, essa atividade contribui para a venda e fixação das marcas dos vinhos e da cidade.

Segundo ela, o enoturismo em São Joaquim está em ascensão, impulsionando o consumo de vinhos locais.

Isso está fazendo com que as vinícolas invistam em tecnologia, estrutura e receptivo. “Os investidores estão sendo atraídos pelo nosso terroir de altitude, que contribui para a qualidade dos vinhos e a consolidação do enoturismo. Em breve, São Joaquim deverá se destacar ainda mais no cenário nacional por causa dos visitantes que vêm conhecer a cidade, as vinícolas e os vinhos”.

Humberto Conti, presidente da associação dos Vinhos de Altitude, em SC

O enoturismo em São Joaquim e em outros municípios de Santa Catarina como Bom Retiro, Urupema, Rancho Queimado, Campo Belo do Sul, Água Doce, Videira e Grande Florianópolis, conta também com a força das próprias vinícolas que se uniram em torno da Associação Vinhos de Altitude Produtores e Associados. A entidade, criada há 20 anos, reúne atualmente 22 vinícolas localizadas na Serra Catarinense, Meio Oeste e Grande Florianópolis.

“O enoturismo é crescente em todo o mundo e, é importante não apenas para as vinícolas, mas para toda a cadeia produtiva do vinho e do setor turístico. O turista não apenas visita as vinícolas, mas se hospeda na região e desfruta da gastronomia local. A ideia é fazer com que os visitantes desfrutem de experiências com vinhos em toda a cadeia do turismo e vá embora com um gostinho de quero-mais”, afirma Humberto Conti, presidente da associação Vinhos de Altitude.

A entidade começou a promover eventos durante a vindima, época que representa o ápice da presença dos turistas nas vinícolas. Merece destaque o festival de abertura da vindima, realizado em São Joaquim, com exposição de produtos, palestras, degustações orientadas, refeições harmonizadas etc.

Leone di Venezia, em São Joaquim, SC, investimentos em enoturismo

Com relação às vinícolas, individualmente, a expectativa também é que as atividades promovidas por aqueles estabelecimentos que já contam com estrutura própria, continuem sendo retomadas e até ampliadas. Como a indústria do vinho na Serra Catarinense é muito jovem, muitas vinícolas ainda estão preparando instalações para receber os visitantes e o enoturismo deve crescer nos próximos anos.


Onde encontrar:

Secretaria de Turismo de São Joaquim

www.turismo.saojoaquim.sc.gov.br

Associação Vinhos de Altitude

www.vinhodealtitude.com.br


VINHEDOS DO MONTE AGUDO

Em São Joaquim, a 1.280 metros de altitude na Serra Catarinense, a Vinhedos do Monte Agudo, fundada em 2004 pelo médico pediatra Leônidas Ferraz e o produtor de grãos Alceu Muller, preferiu terceirizar a elaboração de vinhos e apostar inicialmente no enoturismo. Atualmente, estão no comando dos negócios os três filhos de Leônidas: (Patricia, Carolina Ferraz e Leônidas Ferraz Filho).

piquenique montado na Vinhedos do Monte Agudo, na Serra Catarinense

“Temos planos de construir cantina, mas antes temos planos de expansão do projeto enogastronômico porque representa um ponto forte do nosso nome. Vamos expandir o espaço enogastronômico para oferecer novas experiências aos visitantes”, afirma Patty Ferraz, diretora comercial e de marketing.

A chef Kathia Rojas Yunis, tia dos responsáveis pela vinícola, é quem cuida do preparo das refeições harmonizadas, servidas quase todos os dias, exceto quarta. Patty observa que a produção de vinhos na região de São Joaquim impulsiona o turismo de forma positiva, pois atrai um visitante exigente, que gasta mais.

“É por meio do enoturismo que divulgamos nosso nome e nosso posicionamento de mercado. As pessoas vêm aqui, vivenciam uma experiência e espalham para amigos... Isso é muito interessante e chamo de ‘plantar a sementinha’, pois, cada um que sai da Vinhedos do Monte Agudo falando bem de nós beneficia não só a nossa vinícola, mas a região de São Joaquim como um todo”, afirma Patty.


Onde encontrar:

Vinhedos do Monte Agudo


SÃO ROQUE

A pouco mais de 60 km da capital paulista, São Roque vem se consolidando como uma das mais influentes regiões enoturísticas do país.

Além das atividades desenvolvidas pelas vinícolas, a força do enoturismo na região está na atuação coletiva das vinícolas associadas aos estabelecimentos gastronômicos que criaram em 1998 a Associação Roteiro do Vinho, que congrega 44 estabelecimentos, entre vinícolas, adegas, restaurantes, pousadas, locais de entretenimento e compras.

A associação criou o Roteiro do Vinho, enoturísticoe enogastronômico, que percorre a Estrada do Vinho, a Estrada dos Venâncios e a rodovia Quintino de Lima, no município de São Roque. O Roteiro do Vinho mantém programas de enoturismo e enogastronomia, oferecendo aos turistas a possibilidade de visitar as vinícolas, participar da colheita e pisa da uva, conhecer a produção de vinhos e outras atividades.

Lago ornamental na Vinícola Góes, em São Roque, SP: recebe milhares de turistas

O Roteiro do Vinho também oferece a possibilidade de parar em um restaurante instalado bem ali na rota do vinho, para uma boa comida brasileira, caipira, tropeira, portuguesa, espanhola, italiana, vegetariana, vegana, contemporânea ou apenas para um lanche rápido.

Há ainda a oferta de entretenimento e aventura para toda a família, com opções para adultos e crianças, além de lojas de presentes e artesanato da região e hospedagem, apesar de a maioria dos turistas preferir o esquema “bate-e-volta”, devido à proximidade com a capital paulista e Grande São Paulo.

Em meio à Mata Atlântica, região de montanhas com clima agradável e baixas temperaturas à noite, São Roque oferece um terroir propício para o cultivo da uva. O calendário para os apaixonados por vinhos é vasto. Cada vinícola tem seu toque especial para encantar os turistas, com agendas de vindimas, degustações, palestras e cursos por todo o ano. “Algumas vinícolas misturam vinhos, pisa da uva e esportes radicais”, afirma Túlio Patto, presidente da associação Roteiro do Vinho.

Os estabelecimentos geralmente são comandados por famílias tradicionais da região, que passam de geração para geração a vocação da região: uva, alcachofra, turismo e hospitalidade, com aquele toque de interior e princípios herdados dos antepassados. “Em condições regulares, o Roteiro do Vinho chega a receber 20 mil turistas aos finais de semana, com toda infraestrutura”, afirma Patto.

Janeiro e fevereiro é a época da vindima, quando acontecem as festas da colheita e pisa da uva. Com a técnica da poda invertida, que vem sendo adotada no Sudeste e Centro-Oeste para melhorar a qualidade das uvas e dos vinhos finos, algumas vinícolas de São Roque, como a Góes, estão mudando o calendário da vindima de certas uvas para o inverno.

Em dezembro há a tradicional Corrida do Roteiro do Vinho. Outono é uma época bastante procurada pelo clima agradável e as paisagens deslumbrantes.

São Roque é famosa também pelo cultivo da alcachofra. A safra acontece entre setembro e novembro. Durante esse período os empresários servem iguarias que vão direto da plantação ao prato na forma de receitas culinárias combinando com espaguetes, risotos, lasanhas, parmegiana e petiscos diversos.

Quem quiser levar a flor para casa pode comprá-la in natura, congelada e em conserva, e assim, consumi-la o ano todo. Os turistas têm ainda a opção de visitar as plantações de alcachofra dentro do Roteiro do Vinho.


Onde encontrar:

Roteiro do vinho: www.roteirodovinho.com.br


No restaurante Vila Don Patto, em São Roque, atrações e boa comida

No restaurante Vila Don Patto, em São Roque, atrações e boa comida

VILA DON PATTO

A Vila Don Patto, no Roteiro do Vinho em São Roque, oferece programas de enoturismo e enogastronomia. Ocupando uma extensa área em meio à mata atlântica o empreendimento conta com vinícola e diversas opções de gastronomia combinada com os vinhos que produz.

Os visitantes podem optar por restaurantes, adega, empório, café, boulangerie, pastifício (massas que são servidas no restaurante e podem levadas para casa), artesanato, heliporto, redário, além de pista off road e playground.

A vinícola, onde são produzidos vinhos finos brancos e tintos, espumantes e sucos, oferece passeios pelos vinhedos, com atividades como participação na vindima, realização de piqueniques entre outras. A última novidade é o bar Vinhas da Vila em meio aos vinhedos.

“O turista encontra natureza exuberante por todos os lados, porém, com conforto de um bar, serviço impecável e infraestrutura que já são a assinatura Don Patto, ou seja, um verdadeiro jardim dos vinhos. Os clientes se acomodam em ‘estações’ ao ar livre e se divertem em clima descontraído e sofisticado, comenta Túlio Patto, responsável pela Don Patto.


Onde encontrar:

Vila don Patto:

www.viladonpatto.com.br


VINÍCOLA GÓES

O português Gumercindo Góes iniciou as atividades da Vinícola Góes em 1938 e, de geração em geração, seus descendentes mantêm em São Roque uma das mais importantes vinícolas do Roteiro do Vinho, priorizando a qualidade e a tradição desde o plantio das uvas à elaboração dos vinhos.

Hoje, além dos vinhos que produz (de mesa e finos), o enoturismo é uma das mais importantes fontes de renda da vinícola. O turista percebe logo ao chegar a extensa programação que poderá explorar: desde visitas guiadas pela cantina, wine and bike (um giro de bicicleta pelos vinhedos).

Também estão na programação a colheita de uvas sob a luz do luar, cursos de harmonização, piqueniques entre os vinhedos, degustações orientadas e refeições harmonizadas em espaços reservados ou nos restaurantes Vale do Vinho, Casa Araucária e Bar do Batata.

A Loja de Vinhos, com 400m², oferece, além de todo o portfólio da Góes, uma equipe bem-informada que orienta na escolha dos vinhos, apresenta promoções lançadas a cada final de semana e a seleção de produtos para degustação.

A Boutique de Vinhos Finos, ao lado da Loja de Vinhos, é um espaço especialmente dedicado aos vinhos produzidos com uvas viníferas, na qual os visitantes podem adquirir os melhores rótulos da Vinícola Góes e participar da degustação orientada (de quatro rótulos) e da visita às instalações.


Prédio principal da Góes, na Estrada do Vinho, km 9, a 60 km de São Paulo, SP

No Mini Shopping o turista encontrará lanchonete, café e espaços dedicados à venda de produtos produzidos na região, como queijos, doces, artesanatos, licores e chocolates. O enorme casarão em estilo português apresenta diversos ambientes para degustações, cursos etc.

Novidade é o Lounge Saint Tropez no qual o visitante encontra um Wine Bar (o ambiente tem variadas opções de rótulos, servidos em taças e acompanhados de um cardápio de aperitivos para harmonização), além do Café Gourmet, ambos envoltos por um lago ornamental.


Onde encontrar:

Vinícola Góes

www.vinicolagoes.com.br


TERRABELA ENOTURISMO

Fundada em 2000 pelo carioca Douglas Coelho, a Terrabela nasceu em Flores da Cunha, RS, com o propósito de oferecer serviços de enoturismo na Serra Gaúcha, principal região vitivinícola do Brasil. “Mais que prover serviços básicos, a Terrabela optou por criar roteiros exclusivos direcionados aos apreciadores de vinhos e de gastronomia, unindo qualidade aos aspectos típicos e autênticos da região produtora”, afirma o fundador da agência.

Coelho destaca o aprimoramento da agência, que vem acompanhando a evolução dos vinhos nacionais. Assim, buscando se tornar referência no segmento em que atua, a Terrabela expandiu sua área de atuação oferecendo roteiros enogastronômicos em outras regiões do Brasil e do mundo.


Degustação em vinícola, promovida pela agência especializada em enoturismo Terrabela

“Como estamos sediados na Serra Gaúcha esta é a região em que mais atuamos. Também oferecemos roteiros regulares (em menor número) e atendemos grupos exclusivos para a Campanha Gaúcha, Campos de Cima da Serra, Santa Catarina (São Joaquim e interior) e Vale do São Francisco.

A agência oferece programações também para a Argentina (Mendoza), Chile, Uruguai, EUA (Califórnia) e Itália (Sicília).

Segundo Douglas, as programações regulares estão sendo retomadas em 2022, desde o início do ano, período da vindima.


Onde encontrar:

Terrabela Enoturismo

www.terrabela.com.br

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